12.3.14

É possível blindar bebês contra tecnologia?

Quando meu primeiro filho nasceu, faz quase 8 anos atrás, ainda não existia iPhone ou iPad. As dúvidas sobre minha gravidez eu tinha que perguntar pras pessoas conhecidas, ler livros sobre o tema, fazer aulas de yoga pra trocar uma idéia com outras gestantes. O meu segundo filho já foi bem diferente, consultava fóruns e blogs sobre o tema, anotava as contrações e depois mamadas em apps específicos. Junto com o desenvolvimento dos nossos filhotes vem nosso mundo e tudo que nos rodeia. 
É claro para todos nós que a tecnologia nos ajudou a lidar com o nosso dia a dia de tal forma que hoje não conseguimos mais tira-la de nossas vidas. Mas nossos bebês, assim como nós, também absorvem esse mundo novo e fascinante. Por que não se interessar por esses aparelhinhos brilhantes que tocam musiquinha e nossos pais tanto gostam?
Um estudo da "Common Sense Media" nos USA diz que 38% das crianças menores de 2 anos já usaram um aparelho de celular mesmo os pediatras desencorajando a ação para os primeiros anos de vida de um bebê. E faz sentido, a interação com pessoas reais é muito mais valiosa para nossos pequenos do que as telas.
Eu amo tecnologia mas, ao mesmo tempo, fico pensando em como proteger meus filhos dela o máximo possível. Apesar de adorar e escrever sobre apps, sei que existem vários incríveis e também educacionais, não incentivo seu uso para menores de 2 anos. 
Mas sei que as vezes parece que estou dando murro em ponta de faca, quando vejo a quantidade de apps feitos para bebês, as cadeiras de balanço com suporte para iPad ou o lançamento de um iPinico (iPotty) como este.

Sei que é mais fácil manter as crianças ocupadas nos tablets, celulares, laptops ou tvs quando precisamos fazer algo. E as vezes precisamos de momentos de tranquilidade para fazer algo mas não acho que entregar esses aparelhinhos a crianças tão pequenas seja uma boa idéia. Uma foto como está me dá arrepios.


Ao mesmo tempo a realidade de hoje é totalmente diferente à realidade de 10 anos atrás. Como fazer que nossos filhos se comportem diferente a tudo o que vêm à sua volta. Eles certamente notam toda a população olhando para celulares em lugares públicos. A tecnologia é invasiva.

Sei que meu filhos tem um mundo de tecnologias a sua frente na vida mas meu desejo como mãe, nesta fase que se encontram, é que desfrutem os simples prazeres da vida real primeiro.

Tem algo pra acrecentar? Conte sua experiência com tecnologia e/ou sua opinião nos comentários e fazemos um novo post com a experiência de vcs.

7.3.14

O filme perdido de "Guerra nas Estrelas"

Vivemos em um mundo que consome desenfreadamente cada material da franquia Star Wars e certamente todas as pessoas grandes que vc conhece já viram todos os filmes. Mas agora apareceu um filme que vc nunca nem ouviu falar: Black Angel, que estava perdido há mais de 30 anos.

Black Angel é um curta-metragem criado em 1979 para acompanhar o filme "O Império Contra-Ataca - Episódio V" (The Empire Strikes Back). Foi a estréia do cinegrafista Roger Christian e um pedido do próprio George Lucas. Depois de ser exibido nos cinemas desapareceu e durante todos estes anos nenhuma cópia foi localizada. O filme já havia virado lenda entre conversas de fãs.

Recentemente a relíquia foi encontrada, restaurada digitalmente e agora está prestes a ser lançada para o mundo. Não tem nada a ver com os personagens clássicos do Star Wars mas a história se passa em uma galáxia muito, muito distante.

Roger Christian tinha acabado de filmar "Alien" e "A Vida de Brian" (Life of Brian), queria dar outros rumos à sua carreira e se interessou pelo enredo deste filme em que um cavaleiro, que acaba de voltar das cruzadas, resgata uma princesa do "Black Angel".

"Black Angel"retornou ao cinema como encerramento do Mill Valley festival e foi exibido na última quinta-feira no Glasgow Film Festival na Escócia. O curta também tem previsão de lançamento ainda este ano no iTunes ou Netflix, talvez até como parte do re-lançamento do DVD Star Wars: The Empire Strikes Back.